A Globo tem problemas com o "Big Brother". O programa, apesar de explorar, às vezes até às últimas conseqüências, a bebedeira e sexualidade dos participantes, continua com os índices bem abaixo do esperado e, por enquanto, não existe nenhuma indicação de melhora. Não tenho, e nunca escondi, qualquer simpatia por este reality show, mas entendo e respeito os motivos que levam a emissora a chegar à oitava edição, pelo menos até aqui, com grande sucesso de audiência e faturamento.O programa, desde o lançamento, nunca deixou de atrair a atenção do grande público, e veio a se constituir num produto de venda importante em todo começo de temporada. Os espaços disponíveis de todas as edições apresentadas foram convenientemente vendidos. E, neste ano, não está sendo diferente.Segundo se informa, o resultado é ainda melhor, mas os baixos índices apurados até aqui apontam para um desgaste da fórmula. O telespectador já percebeu que o que muda, se é que isso significa uma mudança importante, são apenas os participantes, porque no mais tudo é muito igual.O aspecto novidade ou surpresa, que sempre conta muito, já não existe. Evidente que a tendência é de crescimento. A edição atual, mesmo não repetindo o sucesso das anteriores, com o passar dos dias e o afunilamento da coisa, ainda vai apresentar melhores resultados, mas é bom que a Globo pense na frente. Não sei se, mantidas as condições atuais, existe a segurança de sobrevida por mais dois ou três anos.
Fonte: Canal 1: Flávio Ricco
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Fonte: Canal 1: Flávio Ricco
